quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Palavra Apostólica


Revelação do

Propósito Eterno de Deus

Leitura: "Disse o Senhor: Ocultarei a Abraão o que estou para fazer?" (Gênesis 18.17).

"Teve José um sonho e o relatou a seus irmãos (...) Teve ainda outro sonho e o referiu a seus irmãos" (Gênesis 375, 9).

"Chamou Jacó a seus filhos e disse: Ajuntai-vos, e eu vos farei saber o que vos há de acontecer nos dias vindouros" (Gênesis 49.1).

"Segundo tudo o que Eu [Deus] te mostrar [a Moisés] para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus mó­veis, assim mesmo o fareis" (Êxodo 25.9).

"[Deus] e ensina aos mansos o Seu caminho. (...) A intimi­dade do Senhor é para os que O temem, aos quais Ele dará a conhecer a Sua aliança" (Salmos 25.9, 14).

"[Eu, Paulo,] jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus" (Atos 20.27).

"[Eu, Paulo,] em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministé­rio que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus" (Atos 20.24).

"Tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim [Paulo] confiada para vós outros; pois, segundo uma revelação, me foi dado conhecer o mistério, conforme escrevi há pouco, resumidamente (...) do qual fui constituído mi­nistro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do Seu poder" (Efésios 3.2, 3, 7).

O propósito eterno de Deus nunca pode ser entendido ou alcançado pela mente. Ele precisa ser revelado. Todo o serviço para Deus começa com consagração ou é baseado na entrega. Mas tal consagração ou entrega só vem por meio da revelação. Na verdade, a obra de Deus (não nossa obra, mas a obra de Deus através de nós) só começa quando há revelação. Exteriormente é a visão celestial; inte­riormente é a revelação.

Deus não quer que façamos uma espécie de trabalho ge­nérico ou uma miscelânea de obras para Ele. Ele deseja que conheçamos todo o Seu plano e trabalhemos com Ele em di­reção a um plano e propósito claros. Pois não somos apenas Seus servos, mas também Seus amigos (Jo 15:15).

Toda entrega e consagração é valiosa, mas, falando franca­mente, só depois da revelação é que a entrega e a consagração podem ser de muito valor, pois somente assim podem ser com­pletas. Nossa entrega antes dessa revelação só tem em vista a salvação. "Ele me comprou com Seu sangue, Seu amor por mim é indescritível. Por isso, devo dar a mim mesmo a Ele. Eu devo dar a mim mesmo e tudo o que tenho por causa do Seu amor e graça salvadora." Mas depois da revelação, isso é totalmente diferente. Quando vemos o eterno propósito de Deus, faz-se necessária uma tremenda entrega de nós mesmos para este propósito, com uma entrega que nunca antes sonhamos; algo mais profundo e absoluto. Paulo disse: "Não fui desobediente à visão celestial" (At 26.19). Ele podia passar por qualquer coisa e suportar tudo por causa da visão celestial.

José foi uma prefiguração perfeita do povo de Deus, reu­nindo em si mesmo todos aqueles que foram antes dele. Mas a crise veio para José quando ele teve seus sonhos. Isso foi sua revelação, na qual viu o propósito de Deus e sua própria parte nele. Isso foi o início da obra de Deus por meio dele. Moisés teve de subir ao cume do monte a fim de receber o padrão para a vida do povo de Deus: os Dez Mandamentos e toda a lei de Deus. Mais tarde, ele precisou obter o modelo do tabernáculo: "Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte" (Hb 8.5).

A parte mais insignificante da obra que fazemos para Deus temos de fazê-la segundo o modelo a nós mostrado no monte, isto é, de acordo com a revelação que Deus nos deu do Seu pro­pósito e plano eternos. Mas a revelação que José, Moisés e outros tiveram foi individual. Mas não é assim hoje. Hoje a revelação é para a Igreja. Não é uma revelação diferente para cada indivíduo, mas a mesma revelação é dada para a Igreja inteira.

Pr.Medeiros

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