sábado, 1 de maio de 2010

PERSONALIDADE


A PERSONALIDADE

"Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe." Salmos 139.13.

A personalidade consiste do seu eu interior, aquela parte de você que reúne a sua individualidade, o tempera­mento, os talentos, as habilidades e a inteligência, e que lhe são exclusivos desde a concepção. A perso­nalidade é dada por Deus antes do nascimento e começa a se manifestar assim que você nasce; o seu alicerce é a alma.

"Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente." Gênesis 2.7. Ao examinar o diagrama abaixo, você perceberá três círculos concêntricos que representam os três elementos do ser humano: espírito, alma e corpo (I Tessalonicenses 5.23).

A CRIAÇÃO DO HOMEM

O corpo do homem foi formado do pó da terra; Deus soprou o Seu Espírito no homem e, assim, a alma foi criada. Imediatamente, o homem começou a pensar, sentir e a fazer escolhas, tendo em vista que a alma é o centro de operação para a razão, a vontade e as emoções. Assim, a alma tornou-se a mediadora entre o espírito e o corpo do homem. Por meio da sua alma o homem pode expressar o que tem dentro de si; cada fruto do espírito pode ser manifesto por meio da razão, da vontade e das emo­ções. A alma é semelhante a prismas que, embora muito diferentes, existem com a finalidade de receber e refletir luz. A alma do homem é o mecanismo pelo qual a luz ou as trevas transparecem.

Deve ser observado que, ao criar a alma do homem, Deus não demonstra parcialidade. Para ilustrarmos esta idéia, poderíamos dizer que Deus dá a cada ser humano dez partes de um total que reúne razão, vontade e emoção (diagrama abaixo).

RAZÃO

8

1

1

VONTADE

1

8

1

EMOÇÃO

1

1

8

10

10

10

Alguns recebem oito partes de razão, uma de vontade e uma de emoção. Uma criança deste tipo, normalmente é exaltada por sua grande inteligência. Porém, uma outra, pode ter apenas três partes de razão, duas de vontade e cinco de emoção. Esta criança pode não se destacar na escola, mas se destaca na capacidade que Deus lhe dá de genui­namente se importar com os outros e demonstrar empatia. O ponto principal a ser lembrado é que, não importa qual combinação de razão, vontade e emoção que Deus conceda a um indivíduo, não deve haver nisso orgulho, lamentação ou comparação, porque Deus fez a cada um com o único propósito de receber e transparecer a Sua luz.

E OS QUATRO TEMPERAMENTOS BÁSICOS?

O estudo sobre a singularidade do homem (temperamento, individualidade ou personalidade) não é nada novo. Hipócrates, médico que viveu entre 470 e 377 a.C., seguramente é considerado por muitos o pai do estudo sobre os temperamentos. Foi ele quem categorizou os temperamentos em quatro grupos principais: melancólico, fleumático, sangüíneo e colérico. Esta classificação foi determi­nada pelo exame das cores predominantes nos fluídos corporais de seus pacientes. Hipócrates não desenvolveu toda a teoria, uma vez que o sistema grego de pensamento já admitia quatro tipos de per­sonalidades representados pela primavera, verão, outono e inverno. Cada um destes tipos foi dividido em três combinações, originando as 12 naturezas que a astrologia passou a utilizar quando do seu surgimento. Embora a abordagem de Hipócrates esteja longe de ser científica ou bíblica, ele descobriu aquilo que toda mãe já sabia: Cada criança nasce única, com uma visão própria do mundo que a cerca e com um modo individual de se relacionar com os outros.

O Teste de Personalidade é um teste sobre o temperamento que, para suas avaliações, utiliza os padrões bíblicos para o homem. Portanto, as quatro classificações tradicionais dos temperamentos foram deixadas de lado e substituídas pelas três funções da alma: a razão, a vontade e a emoção. Jesus, ao comentar sobre sua capacidade de prover todas as necessidades do homem, declarou que Ele era o caminho (para o Realizador ou Agente/Vontade), a verdade (para o Pensador ou Racional/Razão) e a vida (para o Sentimental ou Relacionai/Emoções). Jesus satisfaz as necessidades de cada persona­lidade ou da combinação delas.

CONFUNDINDO DONS COM PERSONALIDADE

A personalidade é freqüentemente confun­dida com os dons espirituais, porque a maioria dos testes elaborados para ajudar os cristãos a conhecerem seus dons, simplesmente determina o temperamento. Aquela pessoa de vontade forte, ou o indivíduo "realizador", com freqüência será apontado pelo teste como um profeta; a pessoa emo­cional, será apontada como evangelista, e assim por diante. Observe que Deus concede dons segundo a Sua vontade, e nenhum dom é obstruído ou acen­tuado por uma inclinação natural da personalidade. No reino de Deus, o "realizador" pode ter o dom de servir, e o "pensador", o de profetizar. Uma das maio­res dificuldades de um teste sobre dons espirituais é o fato de que, ao ser aplicado em incrédulos, os resultados demonstram que eles possuem dons espirituais!

ENTENDENDO A SUA PERSONALIDADE

Entender a sua personalidade é importante porque em Lucas 9.23 o cristão é ordenado a levar a sua cruz e negar-se a si mesmo. A personalidade que será negada deve ser definida corretamente ou corremos o risco de nos encontrar tentando negar aquilo que Deus fez particularmente a nós, causando assim, um grande conflito interno.

Pr.Medeiros

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