sábado, 13 de março de 2010

Autoridade Espiritual-- Submissão


A importância da autoridade

Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magis­trados não são para temor quando se faz o bem, e, sim, quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela; visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. Ê necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo também pagais tributos: porque são ministros de Deus, atendendo constantemen­te a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra (Rm. 13:1-7).

Ele, que é o resplendor da glória e a ex­pressão exata do seu Ser, sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas (Hb. 1:3).

Como caíste do céu, ó estrela da manhã, fi­lho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das es­trelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, nas ex­tremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo (Is. 14:12-14).

E não nos deixes cair em ten­tação; mas livra-nos do mal (Mt. 6:13).

E, levantando-se o sumo sacerdote, pergun­tou a Jesus: Nada respondes ao que estes de­põem contra ti? Jesus, porém, guardou silên­cio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te con­juro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu-lhe Je­sus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que desde agora vereis o Filho do homem as­sentado à direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu (Mt. 26:62-64).

O trono de Deus estabelecido sobre autoridade

Deus age a partir do seu trono, e o seu trono está estabelecido sobre a sua autoridade. Todas as coisas são criadas pela autoridade de Deus e todas as leis físicas do universo são mantidas através de sua autoridade. Por isso a Bíblia diz que Deus está "sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder", o que significa que todas as coisas são mantidas pela palavra do poder de sua autoridade. Pois a autoridade divina representa o próprio Deus enquanto o seu poder se expressa apenas pelos seus atos. O pecado contra o poder é mais facilmente perdoado do que o pecado contra a autoridade, porque este é um pecado contra o próprio Deus. Só Deus é autoridade em todas as coisas; toda a autoridade da terra foi instituída por Deus. A autoridade é uma coisa tremenda no universo — nada a so­brepuja. Portanto é imperativo que nós que de­sejamos servir a Deus conheçamos a autoridade de Deus.

A origem de Satanás

O arcanjo transformou-se em Satanás quando tentou usurpar a autoridade de Deus, competir com Deus, e assim se tornou um adversário de Deus. Foi a rebeldia que provocou a queda de Satanás.

Tanto Isaías 14:12-15 como Ezequiel 28:13-17 falam da ascensão e queda de Satanás. A pri­meira passagem, entretanto, enfatiza como Sa­tanás violou a autoridade divina enquanto a se­gunda enfatiza sua transgressão contra a santi­dade de Deus. Ofender a autoridade de Deus é uma rebeldia bem mais séria do que ofender a santidade de Deus. Considerando que é uma ques­tão de conduta, o pecado é mais facilmente per­doado do que a rebeldia, pois esta última é uma questão de princípio. A intenção de Satanás de estabelecer o seu trono acima do trono de Deus foi o que violou a autoridade de Deus; foi o princípio da auto-exaltação. O ato do pecado não foi o que provocou a queda de Satanás; esse ato não passou do produto de sua rebeldia contra a autoridade. Foi a rebeldia que Deus condenou. Quando servimos a Deus não devemos desobe­decer às autoridades, porque isso é um princípio satânico. Como podemos pregar a Cristo de acor­do com o princípio de Satanás? Pois é possível em nossa obra permanecermos com Cristo em doutrina e, ao mesmo tempo, permanecermos com Satanás em princípio. Que coisa iníqua pre­sumirmos que estamos executando a obra do Se­nhor. Por favor, observe que Satanás não tem medo quando pregamos a palavra de Cristo, mas como tem medo quando nos submetemos à au­toridade de Cristo! Nós que servimos a Deus jamais deveríamos servi-lo de acordo com o prin­cípio de Satanás. Sempre que o princípio de Cris­to está operando, o de Satanás se desvanece. Sa­tanás continua sendo um usurpador; ele será derrotado no fim dos tempos segundo o livro do Apocalipse. Se quisermos verdadeiramente servir a Deus temos de nos purificar comple­tamente do princípio de Satanás.

Na oração que nosso Senhor ensinou à sua igreja, a expressão "e não nos deixes cair em tentação" destaca a obra de Satanás, enquanto a expressão "mas livra-nos do mal" refere-se diretamente ao próprio Satanás. Imediatamente após estas palavras o Senhor faz uma declaração muitíssimo significante: "pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém" (Mt. 6:13). Todo reino, autoridade e glória pertencem a Deus e somente a ele. O que nos liberta total­mente de Satanás é a percepção desta preciosíssi­ma verdade — que o reino é de Deus. Conside­rando que todo o universo está sob o domínio de Deus, temos de nos sujeitar à sua autoridade. Que ninguém usurpe a glória de Deus.

Satanás mostrou todos os reinos da terra ao Senhor, mas o Senhor respondeu que o reino dos céus é de Deus. Temos de perceber de quem é a autoridade. Pregamos o evangelho a fim de colocarmos os homens sob a autoridade de Deus, mas como podemos estabelecer a autoridade de Deus na terra se nós mesmos ainda não a conhe­cemos? Como nos seria possível enfrentar Sa­tanás?


Pr.Medeiros

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